Conheci a Katharina em 2021, quando ela e o seu marido Sandeep eram meus vizinhos em Bali. Desde o início que a nossa relação foi mais do que simples vizinhos; com o tempo, transformou-se numa bela amizade. Partilhámos refeições e conversas profundas à volta da piscina, e trocámos ideias sobre as nossas paixões e projectos. Mas o que efetivamente guardo no meu coração, são as manhãs em que encontrava delicados frangipanis à minha porta. Um gesto simples, mas profundo de ambos, que eu colocava com carinho no meu altar.

A Katharina é mais do que uma amiga - é uma guia, uma curandeira e uma fonte de inspiração. A sua transição da investigação nutricional para o bem-estar holístico reflecte o seu profundo empenho em ajudar os outros a encontrar equilíbrio e harmonia nas suas vidas. Tive o privilégio de experimentar a sua sabedoria em primeira mão através das suas sessões sobre Sincronização do ciclo menstrual e bem-estar hormonal, e estou deveras entusiasmada por estarmos a planear colaborar em projectos futuros.

Esta entrevista não é apenas sobre a viagem da Katharina, mas também uma celebração da mulher que ela é - compassiva, perspicaz e profundamente ligada ao mundo que a rodeia.

Hoje, a voz que se faz ouvir é de Katharina Austermann!

O que motivou a tua transição das ciências nutricionais e investigação para uma abordagem holística? Como é que o teu background em investigação influenciou a tua prática atual?

A minha transição das ciências nutricionais e investigação para uma abordagem holística foi tanto uma evolução pessoal quanto profissional. Quando o meu contrato na universidade terminou, sabia, no fundo, que precisava de uma mudança. Sentia que o meu trabalho em investigação nutricional era demasiado unilateral e não me permitia ajudar as pessoas da forma que eu desejava.

Na minha investigação, o foco era frequentemente nos efeitos de nutrientes isolados ou combinações de alimentos no corpo físico. Embora esta abordagem seja valiosa, parecia-me limitada. Faltava-lhe a abordagem holística e individualizada necessária para compreender e melhorar verdadeiramente a saúde de uma pessoa. Percebi que nem todos os resultados da investigação nutricional se aplicam a todos, e há uma lacuna significativa na consideração das diferenças individuais. Por exemplo, a investigação muitas vezes sub-representa estudos sobre mulheres, particularmente no que toca às mudanças hormonais e do ciclo menstrual e como estas influenciam a nossa saúde, bem-estar e a necessidade de alimentos e nutrientes específicos.

Apesar desta mudança, o meu amor pela investigação continua forte. Sempre serei um pouco cientista no coração, e sou incrivelmente grata pelos conhecimentos que adquiri sobre o sistema de investigação. Este background permite-me avaliar novos resultados de forma mais profunda, considerando possíveis enviesamentos e implementando o que ressoa tanto comigo, quanto com os meus clientes. Tento avaliar criticamente tanto os métodos holísticos, quanto os resultados da investigação científica e combiná-los de uma forma que se complementem.

Como combinas a tua experiência em nutrição com o Yoga e sistemas de cura tradicionais como o Ayurveda e a Acupressão na tua abordagem de saúde e bem-estar?

Acredito que a nutrição, o Yoga e os sistemas de cura tradicionais como o Ayurveda são inseparáveis. Somos o reflexo do que consumimos em todos os níveis—físico, mental e emocional. Viver uma vida feliz e plena, significa nutrir cada aspecto do nosso ser.

Para o corpo físico, isto envolve comer alimentos nutritivos, praticar movimento e técnicas de respiração. Para o corpo mental, significa ser consciente da informação e estímulos que absorvemos e incorporar práticas como a meditação e a atenção plena. Para o corpo emocional, trata-se de cultivar conexões significativas e deixar ir aquelas que já não nos servem, embora especialmente esta última possa ser desafiadora.

Nas minhas sessões de aconselhamento, utilizo várias práticas yoguis, como asanas, pranayama, meditação e Yoga Nidra, juntamente com conhecimentos do Ayurveda, não apenas focando na alimentação, mas também aplicando outras práticas como a automassagem, que podem ser adaptadas às necessidades específicas de cada cliente. Gosto de traduzir a sabedoria antiga do Ayurveda para o contexto atual, entendendo como as pessoas viviam quando estes sistemas foram desenvolvidos e adaptando-os aos estilos de vida modernos.

No que toca à nutrição, estou a focar-me cada vez mais na alimentação intuitiva, ajudando os clientes a reconectar-se com a sua sabedoria inata para compreender as necessidades dos seus corpos. Esta abordagem incentiva-os a escolher alimentos que nutrem o corpo, a mente e a alma. Forneço orientações e dicas e introduzo novos alimentos de forma lúdica, sem proibi-los ou rotulá-los como bons ou maus. Acredito que os nossos corpos sabem do que precisam; só temos de reaprender a ouvi-los. Uma vez que o façamos, tudo o resto se alinha naturalmente.

Acredito que os nossos corpos sabem do que precisam; só temos de reaprender a ouvi-los.

Quais são alguns mitos comuns sobre alimentação e nutrição que encontras, e como abordas essas ideias erradas com os seus clientes?

Provavelmente, há mais mitos do que verdades sobre alimentação e nutrição atualmente! Alguns dos mitos mais comuns que encontro incluem:

"Os carboidratos são maus."

"Não se deve comer depois das 18h."

"O pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia."

"A gordura faz mal."

"Comer menos ajuda a perder peso."

Gosto de incentivar os meus clientes a encontrarem a sua própria verdade, experimentando e observando como os seus corpos e mentes reagem a diferentes rotinas, alimentos e práticas. Combino esta abordagem com o meu conhecimento científico para desmistificar mitos e explicar a fisiologia subjacente de forma simples.

Por exemplo, vamos pegar no mito de que "os carboidratos são maus." Na realidade, os carboidratos, especialmente a glicose, são a principal fonte de energia para o corpo. As tuas células transformam a glicose em energia, e essa é a maneira mais eficiente para o teu corpo produzir energia. Quando removemos os carboidratos da nossa dieta, as nossas células têm de encontrar maneiras menos eficientes de produzir energia, fazendo com que o corpo trabalhe mais. Isto vai contra o design natural do corpo.

Eu tento criar um ambiente onde os clientes se sintam confiantes em explorar e descobrir o que realmente funciona melhor para as suas necessidades individuais.

Muitas pessoas lutam com questões alimentares e de imagem corporal. Que estratégias utilizas para ajudar indivíduos a superar estes desafios e a desenvolver uma relação mais saudável com os seus corpos?

Para ajudar indivíduos a superar questões alimentares e de imagem corporal e a desenvolver uma relação mais saudável com os seus corpos, utilizo diferentes estratégias.

Primeiramente, nunca pergunto aos clientes sobre o seu peso. Para mim, o peso ou o IMC não são indicadores confiáveis de saúde. Há muitas pessoas em corpos maiores que são muito saudáveis e muitas em corpos menores que não são. O peso corporal não determina a saúde, e enfatizo isso desde o início. Reconheço que nem todos concordam com esta perspetiva, mas é baseada nas minhas experiências e numa crença profunda que tenho.

Uma técnica que utilizo frequentemente é o Yoga Nidra, um método de relaxamento yogui que nos permite acessar à mente subconsciente. Ajuda-nos a relaxar em todos os níveis e a reconectar-nos com o nosso verdadeiro eu. O Yoga Nidra é uma técnica poderosa que acredito ser subutilizada, e pode ser incrivelmente eficaz em ajudar os clientes a abordar e reformular a sua relação com os seus corpos.

Também foco o meu trabalho em crenças com os clientes, ajudando-os a descobrir e resolver crenças limitantes. Técnicas como o Yoga Nidra são instrumentais neste processo. Além disso, estou a aprofundar os meus conhecimentos em hipnose, que acredito ser outra ferramenta valiosa para enfrentar estes desafios. A hipnose pode ajudar os clientes a trabalhar questões profundamente enraizadas e a desenvolver uma autoimagem mais positiva.

Quais foram alguns dos desafios que enfrentaste ao trabalhar em ciências nutricionais e investigação, e como é que essas experiências contribuíram para a tua decisão de mudar o foco da tua carreira?

Um dos maiores desafios foi a falta de abordagens individualizadas. Embora a nossa investigação tenha gerado dados valiosos, muitas vezes sentia falta de ver como esses resultados se traduziam em benefícios reais e tangíveis para as pessoas nas suas vidas diárias. A lacuna entre as descobertas científicas e a aplicação prática parecia significativa, e eu queria ver um impacto mais direto na saúde e bem-estar das pessoas.

Além disso, o campo frequentemente carecia de abordagens criativas e holísticas. Grande parte da investigação estava focada exclusivamente na saúde física, negligenciando os igualmente importantes aspetos mentais e emocionais. Eu procurava uma abordagem que abordasse a pessoa como um todo, não apenas o seu corpo físico.

Outra área crítica que foi negligenciada na minha investigação foi o foco em reconectar as pessoas com a sua capacidade inata de regular a alimentação. Em vez de capacitar os indivíduos a confiarem nos seus corpos, o campo está inundado com inúmeras recomendações, muitas vezes contraditórias, que não consideram a inteligência inata dos nossos corpos.

Sempre quis ajudar as pessoas, não apenas através de dados, mas fornecendo soluções práticas, criativas e empoderadoras que funcionam para o indivíduo.

Podes partilhar mais sobre as origens da Anandam Yoga School e a sua missão no âmbito do Ashram Trust?

Anandam Yoga School foi fundada em 2019 pelo meu marido Sandeep, o seu irmão Ankur, e por mim. Antes disso, o Sandeep e o Ankur tinham estabelecido o Rishikesh Yogi Ashram na Índia, onde conduziam formações e retiros de Yoga. Tínhamos a visão partilhada de expandir o belo conhecimento do Yoga para diferentes partes do mundo, e assim, nasceu a Anandam Yoga School.

A nossa missão é fundir os ensinamentos do Yoga e do Ayurveda com a investigação moderna, tornando estas práticas intemporais relevantes para o mundo de hoje. Estamos profundamente comprometidos em honrar as raízes destas tradições, focando-nos nos princípios fundamentais e adaptando-os aos desafios contemporâneos.

A nossa intenção sincera é partilhar o Yoga com autenticidade para iniciar uma mudança na consciência humana. Acreditamos firmemente que ao trabalhar no nosso mundo interior, podemos criar um mundo exterior mais bonito. À medida que mais pessoas elevam a sua consciência, o impacto positivo irá repercutir-se no exterior, tornando o mundo num lugar melhor.

Dado o estado atual do mundo, creio que não há nada mais importante do que trabalhar na elevação da nossa consciência. Esta mudança interior é essencial para criar uma mudança significativa no mundo exterior.

Acreditamos firmemente que ao trabalhar no nosso mundo interior, podemos criar um mundo exterior mais bonito. À medida que mais pessoas elevam a sua consciência, o impacto positivo irá repercutir-se no exterior, tornando o mundo num lugar melhor.

Que tipos de formação em Yoga e retiros oferece a Anandam Yoga School, e como podem os estudantes interessados encontrar e reservar essas experiências?

Oferecemos diferentes tipos de formações para professores de Yoga, incluindo a formação básica de 21 dias, que é um curso de 200 horas. Aqui estabelecemos uma base sólida de conhecimento sobre Yoga, e o curso não é apenas para aqueles que desejam tornar-se professores, mas também para todos que gostariam de aprender mais sobre Yoga e como implementar as diferentes práticas nas suas vidas.

Além disso, oferecemos cursos especializados, como a Formação em Yin Yoga de 50 horas, a Formação em Yoga Nidra de 50 horas, o curso de equilíbrio de braços de 50 horas ou a Formação em Pranayama. Nestes cursos, focamo-nos em partes específicas do vasto campo do Yoga, e para a maioria destes cursos, a formação de 200 horas não é necessária, pois têm um foco específico. No entanto, também podem ser frequentados por professores de Yoga que desejem aprofundar o seu conhecimento e adicionar outra prática ao seu repertório.

A nossa formação avançada de 300 horas é destinada a todos os professores de Yoga que desejam aprender mais sobre Yoga e aprofundar o conhecimento que já possuem. O Yoga é uma prática ao longo da vida, e nunca paramos de ser estudantes.

Estamos sempre a tentar expandir as nossas ofertas. Para o próximo ano, estamos a planear, por exemplo, um curso de Yoga pré e pós-natal, estamos na fase de design de alguns workshops sobre bem-estar holístico, abordando tópicos como sincronização do ciclo e saúde hormonal, e iremos expandir as nossas ofertas em terapias holísticas, incluindo terapia de Yoga e terapia nutricional.

Também oferecemos retiros projetados para aqueles que desejam fazer uma pausa na sua rotina diária e focar no autocuidado. Estes retiros incorporam práticas de Yoga e Ayurveda para ajudar os participantes a regenerar e nutrir-se.

Este ano, estamos a oferecer cursos na Alemanha e em Bali e, para o próximo ano, esperamos adicionar mais ofertas em diferentes locais da Europa, com esperança de incluir também Portugal.

Os estudantes interessados podem encontrar e reservar essas experiências através do nosso site, www.anandamyogaschool.com, e ficar atualizados através do nosso Instagram @anandamyogaschool. Estas plataformas fornecem informações detalhadas sobre os nossos cursos, horários e experiências dos estudantes connosco.

Como é que compreender e aplicar a nutrição adequada melhora os benefícios da prática de Yoga, e vice-versa?

O Yoga e a nutrição são inseparáveis. Compreender e aplicar uma nutrição equilibrada está profundamente interligado com a prática de Yoga. Ambos são essenciais para nos guiar na reconexão com a nossa intuição. Os antigos yogis reconheceram que o que comemos não deve ser baseado apenas em diretrizes externas, mas sim na nossa sabedoria interior e nos sinais que os nossos corpos nos enviam.

Através do Yoga, cultivamos um senso de consciência elevado e uma conexão mais profunda com nós mesmos. Esta prática ajuda-nos a sintonizar com a nossa intuição, tornando-nos mais atentos aos alimentos que realmente nos nutrem em todos os níveis—físico, mental e espiritual. Quando praticamos Yoga regularmente, tornamo-nos mais sensíveis ao que os nossos corpos necessitam, levando a escolhas alimentares mais intuitivas e conscientes.

Desta forma, o Yoga e a nutrição são inseparáveis e mutuamente suportivos. O Yoga melhora a nossa capacidade de ouvir os nossos corpos, enquanto a nutrição equilibrada, guiada por esta intuição, suporta e melhora a nossa prática de Yoga.

Podes partilhar como o teu background em nutrição e Yoga impactou pessoalmente a tua vida e influenciou a tua abordagem ao ensino e à orientação?

Sem o Yoga e a minha formação académica em nutrição, honestamente, não acho que estaria onde estou hoje, a guiar os outros nas suas jornadas.

O Yoga é a minha âncora e a minha constante fonte de inspiração. Ele estabiliza-me, mantém-me calma e ajuda-me a navegar pelos altos e baixos deste mundo maravilhoso. Através do Yoga, aprendi a reconectar-me comigo mesma e a confiar na minha voz interior, o que nem sempre é fácil, dado o número de distrações externas. Isto é incrivelmente importante para a minha vida pessoal e dá-me também a capacidade de apoiar os outros.

A minha formação em nutrição forneceu-me o conhecimento para orientar as pessoas na tomada de decisões que verdadeiramente nutrem os seus corpos e mentes. Juntas, essas disciplinas ensinaram-me a importância de uma abordagem holística ao bem-estar, que integra a saúde física, mental e espiritual.

Quando ensino e oriento, baseio-me neste profundo bem de experiência pessoal. A minha abordagem não é apenas sobre transmitir conhecimento, mas também sobre ajudar os outros a encontrar as suas âncoras—seja através do Yoga, nutrição ou uma combinação de ambos—para que as mudanças que procuram sejam duradouras e sustentáveis.

O Yoga é a minha âncora e a minha constante fonte de inspiração. Ele estabiliza-me, mantém-me calma e ajuda-me a navegar pelos altos e baixos deste mundo maravilhoso.

Quais são algumas práticas nutricionais chave ou alimentos que recomendas para apoiar uma prática de Yoga ativa e promover o bem-estar geral?

Ao apoiar uma prática de Yoga ativa e promover a saúde geral, o conselho mais importante que posso dar é ouvir o teu corpo e o que ele te diz. Não há uma abordagem única para a nutrição, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. A chave é seres honesta contigo mesma e sintonizar com os sinais que o teu corpo está a dar.

A coisa mais importante é prestar atenção a como diferentes alimentos o fazem sentir e notar como o teu corpo responde ao que consomes. Se te sentires energizada e equilibrada, provavelmente estás no caminho certo. Se não, pode ser útil ajustar a tua dieta e experimentar diferentes alimentos até encontrares o que realmente o nutre. Em última análise, o objetivo é encontrar uma forma de comer que se alinhe com as necessidades únicas do teu corpo e apoiar a tua prática da melhor forma possível.

Quais são as tuas recomendações para criar uma rotina diária que integre tanto a prática de Yoga quanto a nutrição equilibrada?

Ao criar uma rotina diária que integre tanto a prática de Yoga quanto a nutrição equilibrada, a coisa mais importante é desfrutar do processo. Se estás apenas a tentar incorporar estas práticas porque todos os outros estão a fazê-lo ou porque sentes que tens que ser saudável, será muito mais difícil manteres-te com isso.

Começa por encontrar práticas de Yoga que te tragam alegria. Existem muitas opções—asana, pranayama ou várias técnicas de meditação—portanto, explora-as com curiosidade e um sentido de diversão. E lembra-te, está tudo bem mudar as coisas. O Yoga e a nutrição não são estagnados; eles evoluem e podem ser adaptados para atender às tuas necessidades em mudança. Se uma prática ou alimento específico já não ressoa contigo, permite-te explorar novos.

O mesmo se aplica à nutrição. Deves desfrutar do que comes. Escolhe alimentos que te saibam bem e que te façam sentir bem. Comer deve ser uma experiência prazerosa, não algo que te forças a fazer por obrigação.

Às vezes, apenas aliviar a pressão ao remover a mentalidade de que o Yoga e a alimentação “saudável” são coisas que tens que fazer pode ser uma mudança de jogo. Em vez disso, aborda tudo com curiosidade, como uma aventura, e vê o que funciona melhor para ti no momento. Quando encontras alegria nas tuas práticas e nas tuas refeições, é muito mais provável que mantenhas essas práticas e cries um estilo de vida saudável e sustentável.

Quais são os teus objetivos para a tua prática no futuro? Há novas técnicas ou áreas de investigação que estás entusiasmada para explorar e incorporar no teu trabalho?

Olhando para o futuro, não tenho objetivos específicos para a minha prática. Abraço oportunidades para sair da minha zona de conforto e adoro explorar novas técnicas ou revisitar práticas com as quais não me envolvo há algum tempo, adaptando-as para se ajustarem à minha situação de vida atual. No momento, por exemplo, a minha prática é muito lenta, incluindo muito Yin Yoga e técnicas de respiração calmantes. Sinto a necessidade de me conectar com a energia feminina receptiva, dado que há muitas mudanças externas a acontecer.

Como o meu marido Sandeep e eu passaremos a maior parte do próximo ano na Alemanha para o curso de línguas dele, estou a planear fazer uma formação em naturopatia lá. Sempre fui fascinada pela naturopatia e agora parece o momento certo para mergulhar mais fundo nesta área. Estou muito entusiasmada para aprender mais sobre a medicina natural europeia e o uso de ervas locais na cura, muitas das quais, infelizmente, foram esquecidas. Esta formação proporcionará uma fonte valiosa de conhecimento que me permitirá apoiar melhor tanto a minha saúde quanto a saúde dos outros.

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